Doença Pulmonar

Doença pulmonar é um termo genérico utilizado para designar doenças que afetam o pulmão dos pacientes.
O QUE É
DOENÇA PULMONAR?

Doença pulmonar é um termo genérico utilizado para designar doenças que afetam o pulmão dos pacientes.

Algumas doenças pulmonares são crônicas e o paciente apresenta crises e episódios mais agudos dessa doença ao longo de toda sua vida. Outras doenças pulmonares são agudas e duram apenas alguns dias, até que o paciente volte a recuperar.

Existem inúmeros tipos de doença pulmonar e cada um afeta o paciente de formas diferentes, podendo desde prejudicar a respiração até alterar outros aspectos corporais.

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QUAIS SÃO OS TIPOS DE

DOENÇAS PULMONARES?

Existem inúmeros tipos de doença pulmonar, sendo que cada um traz sinais e sintomas diferentes, além de causas variadas.

Entre os tipos mais comuns, podemos destacar:

Asma (também conhecida como “bronquite asmática” ou como “bronquite alérgica”) é uma doença que acomete os pulmões, acompanhada de uma inflamação crônica dos brônquios (tubos que levam o ar para dentro dos pulmões).

Os conhecimentos iniciais sobre a doença eram restritos, mas com os avanços da medicina nas últimas décadas, passou-se a conhecer melhor suas causas, mecanismos envolvidos, surgindo novos medicamentos e tratamentos. No entanto, apesar de todos os progressos, a asma ainda hoje é uma doença problemática e que pode levar à morte.

Leia o artigo: Crise de asma: o que fazer e como prevenir?

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Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões, órgãos duplos localizados um de cada lado da caixa torácica. Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro).

Basicamente, pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. Esse local deve estar sempre muito limpo, livre de substâncias que possam impedir o contato do ar com o sangue.

Diferentes do vírus da gripe, que é altamente infectante, os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente.

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Bronquite é um tipo de inflamação das vias respiratórias, mais especificamente dos brônquios, os responsáveis por conduzir o ar que entra pelo nariz até o pulmão.

As causas da bronquite são diversas, sendo que essa condição pode ser desencadeada por um vírus ou uma bactéria. Outros fatores que desencadeiam uma crise de bronquite podem ser poluentes ambientais diversos, como o uso prolongado de cigarro ou a inalação da fumaça de cigarro produzida por uma outra pessoa.

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Bronquiolite é uma condição que só atinge bebês. Trata-se de uma doença em que os bronquíolos, que são estruturas que fazem parte dos pulmões, ficam inflamados por conta de um contato com um vírus. Ela acaba por gerar um acúmulo de líquidos nos pulmões.

Em adultos e crianças, essa mesma condição é chamada de bronquite, mas a bronquiolite em bebês recebe esse nome porque é uma condição de uma gravidade um pouco mais acentuada, sendo que o sistema respiratório de bebês ainda não é plenamente formado.

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A Tuberculose Pulmonar é infecciosa e transmissível, que afeta o pulmão e pode ser fatal, ainda que possa acometer outros órgãos e sistemas. Menos frequente, mas de relevância para a saúde pública.

No Brasil, a cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose. Já no planeta, cerca de 10 milhões de pessoas adoecem pelo problema, com mais de um milhão de pessoas falecendo de tuberculose por ano.

A tuberculose pulmonar é causada pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis), bactéria que compromete o pulmão e outros órgãos. Porém, outras espécies de micobactérias também podem causar a tuberculose, como a mycobacterium bovis, africanum e microti.

A transmissão ocorre pelas vias aéreas, seja durante a fala, espirro ou tosse das pessoas com a tuberculose ativa, que acabam lançando no ar partículas em forma de aerossóis que contêm os bacilos.

É importante dizer que bacilos que ficam em roupas, lençóis, copos e outros objetos, não conseguem se dispersar, portanto não têm papel ativo na transmissão da doença.

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Chamada também de apneia noturna ou somente apneia, a apneia do sono é um distúrbio que faz com que a respiração durante o sono seja excessivamente superficial ou ocorra parada completa da respiração por alguns segundos ou minutos.

Por isso, a apneia acaba comprometendo a qualidade do sono, que leva ao despertar com a sensação de não ter descansado o suficiente.

Ainda, a apneia do sono também pode provocar ronco, prejudicando quem dorme junto ou próximo.

Trata-se de doença crônica e que, em longo prazo, devido à ausência de descanso e má qualidade do sono, pode levar a problemas de saúde, como aumento de risco cardiovascular, hipertensão, arritmia cardíaca e insuficiência cardíaca, diabetes e problemas de memória e de concentração.

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A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é um grupo de doenças respiratórias diretamente relacionadas ao tabagismo. Entre elas, a bronquite crônica que consiste no estreitamento das vias aéreas e suspensão da atividade dos cílios pulmonares; e o enfisema pulmonar, que acontece quando existem danos irreversíveis nos alvéolos.

A principal causa da doença pulmonar obstrutiva crônica é o tabagismo, embora outros tipos de fumo como narguilé, maconha e a exposição passiva contribuem para o problema. No entanto, a exposição por longos períodos a poeira, poluentes do ar e vapores químicos podem ser causadores da doença. Outra causa, mais rara, é a hereditariedade.

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Enfisema Pulmonar, também conhecido como DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), é uma das patologias respiratórias mais comuns. Ele se dá por alterações importantes nas estruturas do pulmão, prejudicando seu bom funcionamento e dificultando a respiração do paciente.

As estruturas alteradas pelo Enfisema Pulmonar são os alvéolos pulmonares, eles sofrem tantas alterações de fatores externos, que diminuem a capacidade respiratória do pulmão.

As causas do Enfisema Pulmonar estão diretamente relacionadas ao tabagismo. Os fumantes são os principais acometidos pela doença, porque o cigarro é extremamente tóxico para o funcionamento dos pulmões. No entanto, o problema não se restringe a esse grupo. Qualquer pessoa que inale substâncias tóxicas com frequência está sujeita ao risco de desenvolver Enfisema Pulmonar.

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Doença Pulmonar Intersticial (também denominada doença parenquimatosa difusa) é um termo usado para descrever uma série de diferentes distúrbios que afetam o espaço intersticial. O espaço intersticial inclui as paredes dos sacos de ar dos pulmões (alvéolos) e os espaços em volta dos vasos sanguíneos e vias aéreas menores. As doenças pulmonares intersticiais resultam em acúmulo anormal de células inflamatórias no tecido pulmonar, causam falta de ar e tosse e tem aparência semelhante em exames de imagem, porém, não estão relacionadas de outra forma. Algumas dessas doenças são bastante incomuns.

Nas primeiras fases dessas doenças, glóbulos brancos, macrófagos e um líquido rico em proteínas se acumulam no espaço intersticial, causando inflamação. Se a inflamação persistir, o tecido pulmonar normal pode ser substituído por tecido cicatricial (fibrose). Os alvéolos são destruídos progressivamente e substituídos por cistos de paredes espessas (denominados “favos de mel” por lembrarem células de colmeias de abelhas). O estado resultante dessas alterações é denominado fibrose pulmonar.

Embora as diversas doenças pulmonares intersticiais sejam distintas e tenham diferentes causas, elas têm algumas características semelhantes. Todas levam a uma redução da capacidade de transferir oxigênio para o sangue e também provocam rigidez e retração dos pulmões, o que dificulta a respiração e causa tosse. No entanto, ser capaz de eliminar dióxido de carbono do sangue em geral não é um problema.

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A Fibrose Cística, também chamada de mucoviscidose, é uma condição que causa uma dificuldade de eliminar secreções como o muco, as enzimas gástricas e até mesmo o suor.

Quando uma pessoa tem fibrose cística, ela tem uma produção diferenciada dessas substâncias, que acabam sendo mais espessas do que o normal, o que dificulta sua eliminação natural pelo corpo.

A fibrose cística pulmonar é aquela que afeta os pulmões, causando sintomas diversos e dificultando a capacidade respiratória do indivíduo.

A fibrose cística é genética, sendo que ela pode ser passada de geração em geração.

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Embolia Pulmonar é uma doença que se dá pelo entupimento de uma ou mais artérias do pulmão. O problema é causado por um coágulo que bloqueia a passagem de sangue pela artéria. Geralmente, esse coágulo é formado em outras partes do corpo e acaba parando no pulmão.

As causas da Embolia Pulmonar estão relacionadas aos fatores predispostos do paciente, como:

  • Histórico familiar
  • Cirurgias extensas
  • Gravidez
  • Uso de anticoncepcionais
  • Sobrepeso
  • Tabagismo

Os sintomas da Embolia Pulmonar variam de acordo com o grau da doença. Os mais comuns são:

  • Dor repentina no peito, que vai aumentando gradualmente a intensidade
  • Falta de ar
  • Ansiedade
  • Palidez
  • Aumento repentino dos batimentos cardíacos

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O pulmão é irrigado por inúmeras veias e artérias pulmonares, que permitem que o sangue circule bem pela região e seja carregado de oxigênio para ser distribuído em outras partes do organismo.

Quando, por algum motivo, acontece alguma alteração que impede que o sangue circule livremente por meio dessas veias e artérias pulmonares, o paciente recebe o diagnóstico de Hipertensão Pulmonar, também conhecida pela sigla HAP. Ela é uma doença rara.

Devido à essa obstrução à livre circulação do sangue nas veias e artérias pulmonares, o coração do paciente se torna sobrecarregado, porque para manter o sangue circulando, precisa fazer mais e mais força. Por isso, a hipertensão pulmonar é uma condição que precisa ser observada com muita atenção.

A HAP é mais comum em pacientes do sexo feminino, entre os 20 e 40 anos, mas pode afetar pacientes de ambos os sexos, em qualquer faixa etária. Cerca de 10% destes casos de hipertensão pulmonar tem relação com fatores hereditários.

A hipertensão pulmonar pode ser uma condição idiopática, que surge sem que haja outras doenças prévias detectadas no corpo do paciente. Nesses casos, acredita-se que as causas da hipertensão pulmonar estejam ligadas à genética do paciente.

Pacientes com insuficiência cardíaca no lado esquerdo do coração, além de distúrbios respiratórios ligados à condições que fazem com que o paciente tenha um baixo nível de oxigênio no sangue (mais especificamente, doenças como sarcoidose, apneia do sono, fibrose pulmonar e embolia pulmonar), também são considerados um dos causadores da hipertensão pulmonar.

Doenças autoimunes, como a esclerodermia e o lúpus eritematoso, por exemplo, também podem apresentar a hipertensão pulmonar.

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Displasia Broncopulmonar é uma doença resultante de agressões causadas pelo tratamento de recém-nascidos prematuros ou com doenças pulmonares, tais como infecções, acúmulo de líquidos, malformações pulmonares, etc. Os pulmões não estão completamente formados ao nascimento, de tal modo que o número de alvéolos aumenta muito nos 2 anos de vida primeiros anos de vida.

Quando o recém-nascido prematuro precisa de ventilação mecânica para sua sobrevivência, essa resulta numa inflamação pulmonar, que produz cicatrizes pulmonares e interfere com o desenvolvimento normal dos pulmões.

A lesão pulmonar que ocorre nas crianças com displasia deixa a criança com dificuldade para respirar, respiração acelerada e dependência de oxigênio, além de chiado no peito e tosse. Todos estes sintomas tendem a melhorar com o passar do tempo e com o crescimento pulmonar normal, desde que a criança receba tratamento adequado.

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O Câncer de Pulmão, segundo as estimativas 2020, é o terceiro mais comum em homens (17.760 casos novos) e o quarto em mulheres no Brasil (12.440 casos novos) – sem contar o câncer de pele não melanoma. É o primeiro em todo o mundo em incidência entre os homens e o terceiro entre as mulheres. Em mortalidade é o primeiro entre os homens e o segundo entre as mulheres segundo estimativas mundiais de 2020, que apontou incidência de 2,12 milhão de casos novos, sendo 1,35 milhão em homens e 770 mil em mulheres.

A taxa de incidência vem diminuindo desde meados da década de 1980 entre homens e desde meados dos anos 2000 entre as mulheres. Essa diferença deve-se aos padrões de adesão e cessação do tabagismo constatados nos diferentes sexos.

No Brasil, a doença foi responsável por 28.620 mortes em 2020. No fim do século XX, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis.

O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são importantes fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão.

Em cerca de 85% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco.

O cigarro é, de longe, o mais importante fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. A taxa de mortalidade de 2011 para 2015 diminuiu 3,8% ao ano em homens e, 2,3% ao ano em mulheres, devido à redução na prevalência do tabagismo.

A taxa de sobrevida relativa em cinco anos para câncer de pulmão é de 18% (15% para homens e 21% para mulheres). Apenas 16% dos cânceres são diagnosticados em estágio inicial (câncer localizado), para o qual a taxa de sobrevida de cinco anos é de 56%.

Fonte: Instituto Nacional de Câncer – INCA

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QUAIS AS CAUSAS DAS

DOENÇAS PULMONARES?

Existem inúmeras causas de doença pulmonar. A tuberculose, por exemplo, é causada por uma bactéria, o Mycobacterium tuberculosis. Enquanto isso, a asma acontece devido a um aumento no nível da sensibilidade dos brônquios.

A pneumonia é um tipo de infecção pulmonar que pode ser desencadeada pelo contato com vírus, bactérias e fungos, mas também acontece por exposição excessiva a produtos químicos ou pela aspiração de vômito, que acaba sendo inalado acidentalmente para os pulmões, em vez de ser eliminado.

Algumas doenças pulmonares são desencadeadas ou têm como seus fatores de risco a exposição a longo prazo a certas substâncias, como o tabaco, a poeira, o pólen, a fumaça de cigarro, e a irritantes químicos, como o asbesto.

A embolia pulmonar, por exemplo, pode acontecer como efeito colateral do uso de medicamentos, como os remédios anticoncepcionais.

Alterações e pré-disposições genéticas, assim como má-formações pulmonares no nascimento também podem fazer com que o paciente apresente doenças pulmonares.

QUAIS OS SINTOMAS DAS
DOENÇAS PULMONARES?

Os sintomas variam de acordo com o tipo específico de doença pulmonar que o paciente possui.

Nem todos apresentam os mesmos sintomas e alguns sinais de doença pulmonar podem só surgir depois de algumas semanas ou meses que o paciente possui a doença.

De modo geral, alguns sintomas de doença pulmonar incluem:

  • tosse;
  • produção excessiva de catarro;
  • secreção nasal;
  • eliminação de catarro com sangue;
  • tosse com sangue;
  • pigarro;
  • dificuldades para respirar;
  • respiração ofegante ou curta;
  • respiração ruidosa;
  • falta de ar;
  • chiados no peito;
  • dor no peito;
  • sensação de peito pesado.

TRATAMENTO DE

DOENÇAS PULMONARES?

De modo geral, o tratamento da doença pulmonar, assim como o acompanhamento da saúde dos pulmões do paciente é feito por um médico especializado, o pneumologista.

O tratamento, ainda, pode envolver desde o uso de medicamentos até a realização de procedimentos cirúrgicos, de fisioterapia respiratória e de outros tipos de tratamento, de acordo com as necessidades do paciente.

A Dra. Adriana Jardim, Pneumologista e Especialista em Medicina do Sono possui consultório em Altos Do Esplanada, São José dos Campos / SP.

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